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SALTAR PARA O FIM

Chelas (ou Xellas, como também se escrevia na
altura) é uma zona rural de conventos e
campos agrícolas que começa a acolher uma
série de indústrias do sector primário.

Instalam-se na frente ribeirinha do Beato a
fábrica de massas, farinhas e cereais João de
Brito —“A Nacional” e a Fábrica de Tabacos de
Xabregas, que ocupa o antigo Convento de São
Francisco de Xabregas.

Almeida Garrett publica o livro Viagens na
Minha Terra, onde descreve a “frescura das
hortas” e os “palácios” e “mosteiros” do Vale
de Chelas, que considera a segunda saída mais
bela de Lisboa, depois de Belém.

É inaugurada a linha de caminho de ferro do leste (hoje parte da linha do norte), uma das primeiras de Portugal, que liga Lisboa ao Carregado.

 

“Carta Topographica da Zona Oriental de Lisboa”

São definidos os novos limites de Lisboa
e Chelas passa a fazer parte de Lisboa.

1915 – MAS ATENÇÃO É DAI EM ADIANTE – TRANSFORMAÇÃO INDUSTRIAL

Chelas é classificada como um “bairro
clandestino” pela Câmara Municipal de Lisboa,
depois de milhares de famílias de outras
regiões do país terem migrado para ali.

É finalizado o Plano Geral de Urbanização e Expansão de Lisboa, que define Chelas como uma das zonas estratégicas para a expansão da cidade.

É criada a freguesia de Marvila, à qual Chelas
passa a pertencer.

Chelas tem 711 barracas, onde vivem 3034
pessoas e 806 famílias. O Beato conta 20 129
habitantes e Marvila 20 001.

Paulo Rocha estreia Os Verdes Anos, clássico
do cinema português que mostra as encostas
arborizadas e as hortas do Vale de Chelas.

É finalizado o Plano de Urbanização de Chelas,
que prevê uma articulação com o resto da
cidade e a construção de habitação, escolas,
centros culturais, espaços de comércio, jardins
e zonas de lazer.
Dá-se o nome de letras de alfabeto aos
diferentes bairros de Chelas —Zona I é a
primeira, seguem-se a Zona J, Zona L, Zona M,
Zona N1 e N2.

Apenas um quarto das casas da “malha de
Chelas” tem condições mínimas de
habitabilidade.

Começa a construção da urbanização de
Chelas, mas as habitações informais e
abarracadas continuam a aumentar durante
várias décadas.

A Zona I está a ser finalizada, mas o resto da
urbanização de Chelas está ainda por fazer.

São ocupados informalmente 389
apartamentos ainda em construção na Zona I.

Nela, a mãe de Pedro Lopes, vem da
Guiné-Bissau para Portugal e estabelece-se em
Lisboa.

Concluem-se as obras dos prédios da Zona J,
mas está ainda por iniciar a construção de
várias zonas do bairro e a maioria das estradas
que ligam Chelas ao resto de Lisboa.

Pedro Lopes nasce.

Portugal entra na Comunidade Económica
Europeia (CEE). O investimento do Estado em
habitação passará a ser aplicado sobretudo na
compra de casa própria, na construção de
habitação social e na erradicação de barracas.

Inicia-se o Programa Especial de Realojamento (PER), que pretende erradicar os bairros de barracas do país.

Estão em construção os viadutos que
articularão Chelas com o resto da cidade de
Lisboa.

Estão em construção os viadutos que
articularão Chelas com o resto da cidade de
Lisboa.

Portugal acolhe a EXPO’98 e a zona oriental de
Lisboa passa a estar articulada com o resto da
cidade.

Lionel Vieira estreia o filme Zona J.

A pedido da Câmara Municipal de Lisboa é
elaborada uma paleta de cores para pintar os
prédios brancos das Zonas J.

Inicia-se o programa Caminho do Oriente, uma
parceria entre Câmara Municipal de Lisboa e as
empresas Ambelis e Parque Expo que promove
a deslocalização de artistas para a zona
oriental da cidade, através de incentivos
públicos e privados.

A Zona L passa a chamar-se Bairro das
Salgadas e Alfinetes, a Zona M Bairro do
Armador; a Zona N1 Bairro da Flamenga, a
Zona N2 Bairro dos Lóios; a Zona I1 e I2 Bairro
das Amendoeiras e Olival; e a Zona J Bairro do
Condado.

Começam a construir-se um conjunto de
edifícios que irão albergar serviços do Estado e
comerciais, como o supermercado Feira Nova.

A pintura colorida dos prédios das Zonas J é
considerada discriminatória e é interrompida.

As zonas J, X, Y, K de Chelas são classificadas
pela PSP como bairros problemáticos. O
“historial em desordem pública”, “o número de
residentes com antecedentes criminais” e a
“composição étnico social” são alguns dos
critérios usados para esta classificação.

Começa a falar-se na construção da III
Travessia sobre o Tejo que unirá, com uma
ponte, Chelas à cidade do Barreiro. Prevê-se
também a construção do Parque Hospital
Oriental e do Instituto Português de Oncologia.

O Governo define que os “bairros
problemáticos” passam a chamar-se “zonas
urbanas sensíveis”. A nova classificação é
aplicada às Zonas J, X, Y e K de Chelas.

A Câmara Municipal de Lisboa implementa o
programa Viver Marvila, com o objectivo de
reabilitar os bairros e o espaço público e
reduzir o estigma associado a esta freguesia.

É demolido o “Corredor da Morte”, um conjunto
de prédios na Zona J, onde Pedro Lopes vivia
com a família antes de se mudar para o bairro
da Flamenga.

Pedro Lopes muda de casa.

Pedro Lopes começa o ano na esquadra dos
Olivais.

O pai de Pedro Lopes morre na Guiné-Bissau.

É lançada uma petição para que não se altere o
nome do bairro de Chelas.

“Chelas é o sítio”

Chelas (ou Xellas, como também se escrevia na
altura) é uma zona rural de conventos e
campos agrícolas que começa a acolher uma
série de indústrias do sector primário.

“Valle do Convento de Xellas”, Luiz Gonzaga Pereira, 1809, Coleção do Museu de Lisboa / EGEAC / Câmara Municipal de Lisboa
“Montanha da Quinta do Magalhaens”, Luiz Gonzaga Pereira, 1809, Coleção do Museu de Lisboa / EGEAC / Câmara Municipal de Lisboa

Instalam-se na frente ribeirinha do Beato a
fábrica de massas, farinhas e cereais João de
Brito —“A Nacional” e a Fábrica de Tabacos de
Xabregas, que ocupa o antigo Convento de São
Francisco de Xabregas.

“A antiga Fábrica de Tabacos de Xabregas”, José Pedrozo, 1859, Coleção do Museu de Lisboa / EGEAC / Câmara Municipal de Lisboa

Almeida Garrett publica o livro Viagens na
Minha Terra, onde descreve a “frescura das
hortas” e os “palácios” e “mosteiros” do Vale
de Chelas, que considera a segunda saída mais
bela de Lisboa, depois de Belém.

“As igrejas de N. S. Madre de Deos, e Xabregas”, Luiz Gonzaga Pereira, 1835-37, Coleção do Museu de Lisboa / EGEAC / Câmara Municipal de Lisboa

É inaugurada a linha de caminho de ferro do leste (hoje parte da linha do norte), uma das primeiras de Portugal, que liga Lisboa ao Carregado.

 

"Caminho de Ferro de Lisboa a Badajoz", José Pedrozo, 1857, Coleção do Museu de Lisboa / EGEAC / Câmara Municipal de Lisboa

“Carta Topographica da Zona Oriental de Lisboa”

"Carta Topographica da Zona Oriental de Lisboa", Filipe Folque, Carlos Pezerat, Francisco Goullard e César Goullard, 1856-59, Arquivo Municipal de Lisboa

São definidos os novos limites de Lisboa
e Chelas passa a fazer parte de Lisboa.

“Planta de Lisboa", Autor desconhecido, 1895, Coleção do Museu de Lisboa / EGEAC / Câmara Municipal de Lisboa

1915 – MAS ATENÇÃO É DAI EM ADIANTE – TRANSFORMAÇÃO INDUSTRIAL

“Vila Dias”, Alberto Carlos Lima, 191?, Arquivo Municipal de Lisboa
“Viaduto de Xabregas”, Eduardo Macedo Portugal, 1938, Arquivo Municipal de Lisboa
“Local para a instalação da fábrica de gás da Matinha”, Eduardo Macedo Portugal, 1938, Arquivo Municipal de Lisboa
“Doca do Poço do Bispo, vendo-se à esquerda a casa Abel Pereira da Fonseca”, Eduardo Macedo Portugal, 1938, Arquivo Municipal de Lisboa

Chelas é classificada como um “bairro
clandestino” pela Câmara Municipal de Lisboa,
depois de milhares de famílias de outras
regiões do país terem migrado para ali.

“Bairro Chinês, Judah Benoliel, 195?, Arquivo Municipal de Lisboa

É finalizado o Plano Geral de Urbanização e Expansão de Lisboa, que define Chelas como uma das zonas estratégicas para a expansão da cidade.

"Plano Director de Urbanização de Lisboa, Etienne de Gröer, 1948, Câmara Municipal de Lisboa
“Fotografia aérea da zona de Santa Apolónia, durante as obras de abertura da Avenida Infante Dom Henrique”, Autor desconhecido, 1950, Arquivo Municipal de Lisboa
“Fotografia aérea sobre a fábrica militar de Braço de Prata”, Autor desconhecido, 1950, Arquivo Municipal de Lisboa

É criada a freguesia de Marvila, à qual Chelas
passa a pertencer.

“Marcha de Marvila”, Carlos Andrade Ribeiro, 1955, Coleção do Museu de Lisboa / EGEAC / Câmara Municipal de Lisboa

Chelas tem 711 barracas, onde vivem 3034
pessoas e 806 famílias. O Beato conta 20 129
habitantes e Marvila 20 001.

“Barracas” [Rua do Sol a Chelas], Arnaldo Madureira, 1963, Arquivo Municipal de Lisboa
“Barracas” [Rua do Sol a Chelas], Arnaldo Madureira, 1963, Arquivo Municipal de Lisboa
“Quinta das Flamengas”, Arnaldo Madureira, 1961, Arquivo Municipal de Lisboa
“Barbeiro a cortar o cabelo”, Arnaldo Madureira, 1961, Arquivo Municipal de Lisboa
“Poço”, Arnaldo Madureira, 1961, Arquivo Municipal de Lisboa
"Quinta da Flamenga", Arnaldo Madureira, 1961, Arquivo Municipal de Lisboa

Paulo Rocha estreia Os Verdes Anos, clássico
do cinema português que mostra as encostas
arborizadas e as hortas do Vale de Chelas.

"Verdes Anos", Paulo Rocha, 1963

É finalizado o Plano de Urbanização de Chelas,
que prevê uma articulação com o resto da
cidade e a construção de habitação, escolas,
centros culturais, espaços de comércio, jardins
e zonas de lazer.
Dá-se o nome de letras de alfabeto aos
diferentes bairros de Chelas —Zona I é a
primeira, seguem-se a Zona J, Zona L, Zona M,
Zona N1 e N2.

Apenas um quarto das casas da “malha de
Chelas” tem condições mínimas de
habitabilidade.

"Vista aérea de Chelas", Gabinete Técnico da Habitação da Câmara Municipal de Lisboa, 1965
"Plano de Urbanização de Chelas - zonamento geral", Gabinete Técnico da Habitação da Câmara Municipal de Lisboa, 1965

Começa a construção da urbanização de
Chelas, mas as habitações informais e
abarracadas continuam a aumentar durante
várias décadas.

"Visita do presidente França Borges às obras da urbanização de Chelas", Armando Maia Serôdio, 1970, Arquivo Municipal de Lisboa
“Quinta do Armador”, Vasco Gouveia de Figueiredo, 1972, Arquivo Municipal de Lisboa

A Zona I está a ser finalizada, mas o resto da
urbanização de Chelas está ainda por fazer.

São ocupados informalmente 389
apartamentos ainda em construção na Zona I.

"Manifestação dos moradores dos bairros de Chelas em Lisboa", jornalista Jaime Saint Maurice, 1975, Arquivo RTP
"Quinta do Condado, pátio interior", Armando Maia Serôdio, 1975, Arquivo Municipal de Lisboa
"Quinta do Condado", Armando Maia Serôdio, 1975, Arquivo Municipal de Lisboa
“Zona degradada” [Rua do sol a Chelas], M. V. Moreira, 1977, Arquivo Municipal de Lisboa

Nela, a mãe de Pedro Lopes, vem da
Guiné-Bissau para Portugal e estabelece-se em
Lisboa.

"Nela deixa a Guiné-Bissau e chega a Lisboa", Diogo Gazzela, 2024, Divergente

Concluem-se as obras dos prédios da Zona J,
mas está ainda por iniciar a construção de
várias zonas do bairro e a maioria das estradas
que ligam Chelas ao resto de Lisboa.

“O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Nuno Abecasis, durante a visita que efectuou à zona J de Chelas”, Fernando Gonçalves, 1982, Arquivo Municipal de Lisboa

Pedro Lopes nasce.

"Pedro Lopes nasce", Diogo Gazzela, 2024, Divergente

Portugal entra na Comunidade Económica
Europeia (CEE). O investimento do Estado em
habitação passará a ser aplicado sobretudo na
compra de casa própria, na construção de
habitação social e na erradicação de barracas.

"Vista parcial do vale de Chelas vendo-se o antigo bairro chinês", Gustavo da Cunha Leitão, 1989, Arquivo Municipal de Lisboa
“Bairros Populares de Lisboa”, Courinha Ramos, 1990, Arquivo RTP
"Problemas nos bairros clandestinos", José Manuel Levy, 1989, Arquivo RTP
"Lisboa, habitantes da zona de Chelas ficam desalojados depois de um incêndio no bairro de barracas em que viviam", 1989, Arquivo RTP

Inicia-se o Programa Especial de Realojamento (PER), que pretende erradicar os bairros de barracas do país.

"Vista aérea do vale de Chelas com o viaduto das Olaias e o bairro do Armador em construção", Gustavo da Cunha Leitão, 199?, Arquivo Municipal de Lisboa

Estão em construção os viadutos que
articularão Chelas com o resto da cidade de
Lisboa.

"Vista aérea do vale de Chelas e da construção do novos acessos rodoviários", Gustavo da Cunha Leitão, 1994, Arquivo Municipal de Lisboa
“METRO: Vale de Chelas/Belavista. Metropolitano de Lisboa, Linha do Oriente”, Gabinete de Fotografia Parque Expo SA, 1996-7, Arquivo Municipal de Lisboa
“METRO: Vale de Chelas/Belavista. Metropolitano de Lisboa, Linha do Oriente”, Gabinete de Fotografia Parque Expo SA, 1996-7, Arquivo Municipal de Lisboa
“METRO: Vale de Chelas/Belavista. Metropolitano de Lisboa, Linha do Oriente”, Gabinete de Fotografia Parque Expo SA, 1996-7, Arquivo Municipal de Lisboa
“METRO: Vale de Chelas/Belavista. Metropolitano de Lisboa, Linha do Oriente”, Gabinete de Fotografia Parque Expo SA, 1996-7, Arquivo Municipal de Lisboa
“METRO: Vale de Chelas/Belavista. Metropolitano de Lisboa, Linha do Oriente”, Gabinete de Fotografia Parque Expo SA, 1996-7, Arquivo Municipal de Lisboa
“METRO: Vale de Chelas/Belavista. Metropolitano de Lisboa, Linha do Oriente”, Gabinete de Fotografia Parque Expo SA, 1996-7, Arquivo Municipal de Lisboa

Estão em construção os viadutos que
articularão Chelas com o resto da cidade de
Lisboa.

Portugal acolhe a EXPO’98 e a zona oriental de
Lisboa passa a estar articulada com o resto da
cidade.

Lionel Vieira estreia o filme Zona J.

A pedido da Câmara Municipal de Lisboa é
elaborada uma paleta de cores para pintar os
prédios brancos das Zonas J.

Inicia-se o programa Caminho do Oriente, uma
parceria entre Câmara Municipal de Lisboa e as
empresas Ambelis e Parque Expo que promove
a deslocalização de artistas para a zona
oriental da cidade, através de incentivos
públicos e privados.

Foto Expo 98
"Zona J", Leonel Vieira, 1998
"Zona J”, Ricardo Venâncio Lopes, 2019, Divergente
"Memórias de 1998”, Ricardo Venâncio Lopes, 2021, Divergente

A Zona L passa a chamar-se Bairro das
Salgadas e Alfinetes, a Zona M Bairro do
Armador; a Zona N1 Bairro da Flamenga, a
Zona N2 Bairro dos Lóios; a Zona I1 e I2 Bairro
das Amendoeiras e Olival; e a Zona J Bairro do
Condado.

Mapa divisão zonas - fazer mapa novo

Começam a construir-se um conjunto de
edifícios que irão albergar serviços do Estado e
comerciais, como o supermercado Feira Nova.

"Vale de Chelas - construção dos viadutos rodoviários e do hipermercado Feira Nova", Luís Pavão, 2000, Arquivo Municipal de Lisboa
“Eixos viários, Chelas”, Ricardo Venâncio Lopes, 2019, Divergente

A pintura colorida dos prédios das Zonas J é
considerada discriminatória e é interrompida.

"Zona J, descolorida", Ricardo Venâncio Lopes, 2021, Divergente

As zonas J, X, Y, K de Chelas são classificadas
pela PSP como bairros problemáticos. O
“historial em desordem pública”, “o número de
residentes com antecedentes criminais” e a
“composição étnico social” são alguns dos
critérios usados para esta classificação.

"Bairro", Ricardo Venâncio Lopes, 2016, Divergente

Começa a falar-se na construção da III
Travessia sobre o Tejo que unirá, com uma
ponte, Chelas à cidade do Barreiro. Prevê-se
também a construção do Parque Hospital
Oriental e do Instituto Português de Oncologia.

"III Travessia sobre o Tejo", Estudo de impacto ambiental: Terceira Travessia do Tejo, "2008
"Hospital Oriental", RRJ Arquitectos em parceria com: Arqº Eduardo Souto Moura, Pinearq e Arqº Manuel Abreu, 2008
"Hospital Oriental", RRJ Arquitectos em parceria com: Arqº Eduardo Souto Moura, Pinearq e Arqº Manuel Abreu, 2008

O Governo define que os “bairros
problemáticos” passam a chamar-se “zonas
urbanas sensíveis”. A nova classificação é
aplicada às Zonas J, X, Y e K de Chelas.

A Câmara Municipal de Lisboa implementa o
programa Viver Marvila, com o objectivo de
reabilitar os bairros e o espaço público e
reduzir o estigma associado a esta freguesia.

É demolido o “Corredor da Morte”, um conjunto
de prédios na Zona J, onde Pedro Lopes vivia
com a família antes de se mudar para o bairro
da Flamenga.

“Demolição do Corredor da Morte”, 2009

Pedro Lopes muda de casa.

Pedro Lopes começa o ano na esquadra dos
Olivais.

O pai de Pedro Lopes morre na Guiné-Bissau.

É lançada uma petição para que não se altere o
nome do bairro de Chelas.

“Bairro”, 2017
“Zona M”, 2020
“Bairro”, 2017

“Chelas é o sítio”

“Valle do Convento de Xellas”, Luiz Gonzaga Pereira, 1809, Coleção do Museu de Lisboa / EGEAC / Câmara Municipal de Lisboa
“Montanha da Quinta do Magalhaens”, Luiz Gonzaga Pereira, 1809, Coleção do Museu de Lisboa / EGEAC / Câmara Municipal de Lisboa
“A antiga Fábrica de Tabacos de Xabregas”, José Pedrozo, 1859, Coleção do Museu de Lisboa / EGEAC / Câmara Municipal de Lisboa
“As igrejas de N. S. Madre de Deos, e Xabregas”, Luiz Gonzaga Pereira, 1835-37, Coleção do Museu de Lisboa / EGEAC / Câmara Municipal de Lisboa
"Caminho de Ferro de Lisboa a Badajoz", José Pedrozo, 1857, Coleção do Museu de Lisboa / EGEAC / Câmara Municipal de Lisboa
"Carta Topographica da Zona Oriental de Lisboa", Filipe Folque, Carlos Pezerat, Francisco Goullard e César Goullard, 1856-59, Arquivo Municipal de Lisboa
“Planta de Lisboa", Autor desconhecido, 1895, Coleção do Museu de Lisboa / EGEAC / Câmara Municipal de Lisboa
“Vila Dias”, Alberto Carlos Lima, 191?, Arquivo Municipal de Lisboa
“Viaduto de Xabregas”, Eduardo Macedo Portugal, 1938, Arquivo Municipal de Lisboa
“Local para a instalação da fábrica de gás da Matinha”, Eduardo Macedo Portugal, 1938, Arquivo Municipal de Lisboa
“Doca do Poço do Bispo, vendo-se à esquerda a casa Abel Pereira da Fonseca”, Eduardo Macedo Portugal, 1938, Arquivo Municipal de Lisboa
“Bairro Chinês, Judah Benoliel, 195?, Arquivo Municipal de Lisboa
"Plano Director de Urbanização de Lisboa, Etienne de Gröer, 1948, Câmara Municipal de Lisboa
“Fotografia aérea da zona de Santa Apolónia, durante as obras de abertura da Avenida Infante Dom Henrique”, Autor desconhecido, 1950, Arquivo Municipal de Lisboa
“Fotografia aérea sobre a fábrica militar de Braço de Prata”, Autor desconhecido, 1950, Arquivo Municipal de Lisboa
“Marcha de Marvila”, Carlos Andrade Ribeiro, 1955, Coleção do Museu de Lisboa / EGEAC / Câmara Municipal de Lisboa
“Barracas” [Rua do Sol a Chelas], Arnaldo Madureira, 1963, Arquivo Municipal de Lisboa
“Barracas” [Rua do Sol a Chelas], Arnaldo Madureira, 1963, Arquivo Municipal de Lisboa
“Quinta das Flamengas”, Arnaldo Madureira, 1961, Arquivo Municipal de Lisboa
“Barbeiro a cortar o cabelo”, Arnaldo Madureira, 1961, Arquivo Municipal de Lisboa
“Poço”, Arnaldo Madureira, 1961, Arquivo Municipal de Lisboa
"Quinta da Flamenga", Arnaldo Madureira, 1961, Arquivo Municipal de Lisboa
"Verdes Anos", Paulo Rocha, 1963
"Vista aérea de Chelas", Gabinete Técnico da Habitação da Câmara Municipal de Lisboa, 1965
"Plano de Urbanização de Chelas - zonamento geral", Gabinete Técnico da Habitação da Câmara Municipal de Lisboa, 1965
"Visita do presidente França Borges às obras da urbanização de Chelas", Armando Maia Serôdio, 1970, Arquivo Municipal de Lisboa
“Quinta do Armador”, Vasco Gouveia de Figueiredo, 1972, Arquivo Municipal de Lisboa
"Manifestação dos moradores dos bairros de Chelas em Lisboa", jornalista Jaime Saint Maurice, 1975, Arquivo RTP
"Quinta do Condado, pátio interior", Armando Maia Serôdio, 1975, Arquivo Municipal de Lisboa
"Quinta do Condado", Armando Maia Serôdio, 1975, Arquivo Municipal de Lisboa
“Zona degradada” [Rua do sol a Chelas], M. V. Moreira, 1977, Arquivo Municipal de Lisboa
"Nela deixa a Guiné-Bissau e chega a Lisboa", Diogo Gazzela, 2024, Divergente
“O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Nuno Abecasis, durante a visita que efectuou à zona J de Chelas”, Fernando Gonçalves, 1982, Arquivo Municipal de Lisboa
"Pedro Lopes nasce", Diogo Gazzela, 2024, Divergente
"Vista parcial do vale de Chelas vendo-se o antigo bairro chinês", Gustavo da Cunha Leitão, 1989, Arquivo Municipal de Lisboa
“Bairros Populares de Lisboa”, Courinha Ramos, 1990, Arquivo RTP
"Problemas nos bairros clandestinos", José Manuel Levy, 1989, Arquivo RTP
"Lisboa, habitantes da zona de Chelas ficam desalojados depois de um incêndio no bairro de barracas em que viviam", 1989, Arquivo RTP
"Vista aérea do vale de Chelas com o viaduto das Olaias e o bairro do Armador em construção", Gustavo da Cunha Leitão, 199?, Arquivo Municipal de Lisboa
"Vista aérea do vale de Chelas e da construção do novos acessos rodoviários", Gustavo da Cunha Leitão, 1994, Arquivo Municipal de Lisboa
“METRO: Vale de Chelas/Belavista. Metropolitano de Lisboa, Linha do Oriente”, Gabinete de Fotografia Parque Expo SA, 1996-7, Arquivo Municipal de Lisboa
“METRO: Vale de Chelas/Belavista. Metropolitano de Lisboa, Linha do Oriente”, Gabinete de Fotografia Parque Expo SA, 1996-7, Arquivo Municipal de Lisboa
“METRO: Vale de Chelas/Belavista. Metropolitano de Lisboa, Linha do Oriente”, Gabinete de Fotografia Parque Expo SA, 1996-7, Arquivo Municipal de Lisboa
“METRO: Vale de Chelas/Belavista. Metropolitano de Lisboa, Linha do Oriente”, Gabinete de Fotografia Parque Expo SA, 1996-7, Arquivo Municipal de Lisboa
“METRO: Vale de Chelas/Belavista. Metropolitano de Lisboa, Linha do Oriente”, Gabinete de Fotografia Parque Expo SA, 1996-7, Arquivo Municipal de Lisboa
“METRO: Vale de Chelas/Belavista. Metropolitano de Lisboa, Linha do Oriente”, Gabinete de Fotografia Parque Expo SA, 1996-7, Arquivo Municipal de Lisboa
Foto Expo 98
"Zona J", Leonel Vieira, 1998
"Zona J”, Ricardo Venâncio Lopes, 2019, Divergente
"Memórias de 1998”, Ricardo Venâncio Lopes, 2021, Divergente
Mapa divisão zonas - fazer mapa novo
"Vale de Chelas - construção dos viadutos rodoviários e do hipermercado Feira Nova", Luís Pavão, 2000, Arquivo Municipal de Lisboa
“Eixos viários, Chelas”, Ricardo Venâncio Lopes, 2019, Divergente
"Zona J, descolorida", Ricardo Venâncio Lopes, 2021, Divergente
"Bairro", Ricardo Venâncio Lopes, 2016, Divergente
"III Travessia sobre o Tejo", Estudo de impacto ambiental: Terceira Travessia do Tejo, "2008
"Hospital Oriental", RRJ Arquitectos em parceria com: Arqº Eduardo Souto Moura, Pinearq e Arqº Manuel Abreu, 2008
"Hospital Oriental", RRJ Arquitectos em parceria com: Arqº Eduardo Souto Moura, Pinearq e Arqº Manuel Abreu, 2008
“Demolição do Corredor da Morte”, 2009
“Bairro”, 2017
“Zona M”, 2020
“Bairro”, 2017
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